O nome do bairro do Anil tem sua origem, provavelmente, no fato de em tempos remotos no local terem existido arbustos nativos, cujos frutos eram o anil. Inicialmente, a região era ocupada por engenhos, posteriormente vieram as fazendas, onde se plantava o café. As anileiras da região eram de alta qualidade. Por isso, houve grande aceitação do corante na Europa.
O anil era transportado pelo rio que hoje tem esse nome até a Barra da Tijuca. Daí ao porto do Rio de Janeiro, para ser embarcado em navios para Europa. A cultura do anil nessa parte de Jacarepaguá durou até o século XVIII. Depois, como aconteceu em toda a província do Rio de Janeiro, a região do Anil também foi tomada por plantações de café.
No século XIX, havia na localidade a próspera fazenda do Quitite, cujo dono era o cafeicultor Marcos Antonio Deslesdenier. A estrada do Quitite era uma das vias no interior da propriedade. Na década de 1960, quando exercia o cargo de presidente da República, João Goulart (1918-1976) possuía casa de veraneio no final da estrada do Quitite. Era o sitio Capim Melado. Hoje, o local é um condomínio fechado, mas a casa principal do sítio, toda feita de pedra, ainda existe.
A região do Anil, Gardênia Azul e Cidade de Deus faziam parte nos séculos passados da Fazenda do Engenho D`Água.
Dados da região
– Total da População (2010): 24.172
– Total de Domicílios (2010): 8.716
– Feminino (2010): 11.960
– 1 banheiro (2010): 3.946
– Área Territorial (2018): 350,04 ha
– Região Administrativa: XVI – Jacarepaguá
Fazem parte da mesma Região Administrativa os bairros Curicica, Freguesia, Gardênia Azul, Jacarepaguá, Pechincha, Praça Seca, Tanque, Taquara e Vila Valqueire.
Conhece os CEPs das ruas do Anil? Clique aqui para conhecê-los